MULHERES NA MATEMÁTICA

Na história da matemática, é importante saber que tivemos a colaboração de mulheres no crescimento da matemática.

Lógico que o números de mulher e muito menos do que de homens, devido mais a questões sociais (preconceito).

Quando falamos em preconceito e questão sociais, sabemos que na época em que estas mulheres tiveram coragem para estudar esta ciência foi muito difícil porque era sol para homes estudar matemática, as mulheres sol podia fazer as tarefas de casa e cuida do marido e de sua família, Era vergonhoso para uma mulher estudar matemática. Algumas eram proibidas não só pela sociedade – pelo simples fato de serem mulheres e não terem direito de frequentar, universidades – mas também pelos pais, já que a matemática era conhecida como ciência de homens.

Com todas estas dificuldades nos tivemos algumas mulheres com muita coragem para enfrenta todos estes desafios que era colocado sobre elas, onde muitas das vezes as mulheres descobriam seu dom de estudar matemática e aquelas mulheres que tinham comportamento de estudar matemática, tinham que estudar escondido de sua família e de toda sociedade, mais até que muitos delas tiveram coragem de posicionarem diante de toda sociedade, e isso foi muito difícil até porque nem sua família aceitava este tipo de comportamento. Veremos agora as cinco principais mulheres da história da matemática.

 

Hipátia

Hipátia nasceu por volta de 370 em Alexandrina. Nessa época Alexandrina era o centro literário e científico do mundo. Ela era filha de Teon, considerado na época um dos homens mais educados em Alexandrina. Teon trabalhava no famoso Museum de Alexandrina e ficou conhecido por seus comentários escritos em onze livros sobre o Almagesto de Ptolomeu. É importante ainda lembrar que as edições modernas dos Elementos de Euclides se baseiam na revisão do trabalho original feita por Teon, assistido por Hipátia.

 

 

 

 

 


 

Marida Gaetana

 

Marida Gaetana Agnesia, nasceu em Milão no ano de 1718, numa época em que a Itália se opunha à instrução de mulheres. Mesmo mulheres de classe alta, como era Agnesi, não podiam freqüentar universidades e nem mesmo escolas para aprenderem a ler e escrever. Assim como Hipátia, Agnesi era filha de um matemático – professor da Universidade de Bolonha – e era a filha mais velha de 21 crianças. Seu pai gostava de fazer reuniões em sua casa com os intelectuais da época para discutirem em latim sobre filosofia e matemática, e nessas reuniões ele fazia questão da presença da filha – que ainda era uma criança.                                  

 

 

 

 

 

Sophia Germain (1776 - 1831)

Sophia Gemain nasceu em uma família de classe média na capital Francesa – Paris – no ano de 1776. Aos 13 anos de idade, devido à Revolução Francesa, ela se mantinha confinada em sua casa, onde sua família possuía uma imensa biblioteca. Durante o período de confinação, Sophia lia os livros de matemática, dentre eles o de A história da matemática de Jean Ètienne Montucla, o qual lhe chamou muito a atenção e a fez se interessar de tal maneira pela matemática a ponto de se dedicar ao estudo dela. O livro contava a biografia de Arquimedes e conseqüentemente o episódio de sua morte durante a invasão romana em Siracusa, enquanto fazia desenhos geométricos na areia.  

 

 

Mary Fairfax

Mary Fairfax Greig Somerville (1780 - 1872)Somerville, que nasceu na Escócia no ano de 1780, foi autodidata assim como Agnesi e além de ter sido contemporânea de Sophia Germain também teve suas velas confiscadas pelos seus pais para não ter como estudar durante a noite. Seu pai chegou a dizer: “Devemos colocar um fim nisto ou vamos ter que colocar Mary numa camisa-de-força um dia desses.” (SINGH, 2005). Aos 10 anos de idade começou a freqüentar uma escola, só que a educação feminina era voltada para preparar a mulher para atuar no espaço doméstico e incumbir-se do cuidado com o marido e com os filhos. Mas isso não a deixou satisfeita. Quando já tinha de 13 para 14 anos ao ler uma revista de moda feminina, deparou-se pela primeira vez com um problema de Álgebra elementar, que de imediato desperta nela a curiosidade de saber e entender todos aqueles símbolos.